Parte dos orientais e seus descendentes apresentam a pálpebra superior lisa, sem a dobra comum dos ocidentais. Essa característica desagrada a alguns, que reclamam do aspecto de inchaço que confere ao olhar ou até da dificuldade de se maquiar, no caso das mulheres. A alternativa que a medicina oferece é a denominada plástica de ocidentalização dos olhos.
A cirurgia consiste justamente na criação da desejada dobrinha na pálpebra superior. Em muitas pessoas, pode parecer até que o olho está mais aberto. "Fica uma cicatriz do canto interno ao externo, mas, na grande maioria das vezes, é praticamente imperceptível diz o cirurgião plástico Renato Rodrigues, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo o médico, essa cirurgia não é solicitada com frequência. O procedimento é realizado com anestesia local e, no máximo, sedação. Geralmente, dura menos de uma hora. O cirurgião recomenda essa cirurgia só a partir dos 17 ou 18 anos, por conta do crescimento e dos fatores psicológicos.
A recuperação também é rápida. Bastam quatro dias para retirar os pontos. A região pode ficar roxa (equimose). "Há pessoas que ficam um pouco amareladas por um mês e, outras, que não têm equimose alguma." Em até uma semana, o inchaço maior tende a sumir. Como qualquer intervenção, pede cuidados pós-cirúrgicos. Segundo o cirurgião plástico, é indicado ficar em casa por cerca de cinco dias. Nem pense em tomar sol logo em seguida. A exposição direta deve ser evitada por algumas semanas, e os óculos escuros são bons aliados.
Clínica Dr. Renato Rodrigues
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